O LIMIAR DE UM NOVO TEMPO

Por Lairton Leonardi

 

É com satisfação que completamos cinco anos de existência da Solvo e gostaríamos de agradecer a todos que estão juntos conosco nesta jornada, convivendo e compartilhando experiências e confiança.

Continuando nossa jornada, é importante traçar uma visão do que nos espera nos próximos anos. A pergunta que nos fazemos, mediante a situação atual, é qual País queremos para nossas famílias e nossas empresas e, principalmente, qual o nosso papel na construção deste futuro.

O primeiro passo é a escolha correta de nossos representantes no Congresso Nacional. Não podemos aceitar passivamente que o Poder Legislativo de nosso País tenha integrantes de um nível intelectual e moral questionáveis que pensem em si, e não na criação e zelo das leis que devem reger uma nação. Nossa maior arma é a escolha de representantes com uma forma de pensar e agir diferentes daqueles que se perpetuam em seus cargos com objetivos egoístas e pessoais. Ou seja, temos que votar na renovação. Isto não será conseguido imediatamente, mas, de fato, temos que iniciar o processo de depuração de nosso Congresso.

Ao mesmo tempo, temos que escolher um Presidente da República que consiga definir uma visão de futuro que leve o povo a acreditar novamente que nosso País é viável. Porém, sabemos que o Presidente sozinho não tem condições de fazer muita coisa. Ele precisa de uma equipe de Ministros competentes para criar um Poder Executivo forte e comprometido com o crescimento do Brasil. O que vemos na campanha eleitoral atual são debates rasos, com foco em ataques pessoais, sem uma discussão mais aprofundada sobre programas essenciais para o crescimento. Infelizmente, em nosso País, tivemos que piorar para depois melhorar. Passamos por anos de desmandos e corrupção em alta escala que fizeram com que perdêssemos o ritmo de crescimento.

Agora, temos uma escolha a fazer. Não parece crível que resolveremos o problema em curto prazo, mas temos que colocar, novamente, o País numa rota de crescimento. Logo, temos que escolher um Presidente que seja capaz de iniciar este processo de retomada.

Porém, não é apenas a escolha dos representantes certos que garantirá o futuro do Brasil. É certo que a competitividade brasileira é baixa, pois o sistema tributário e trabalhista são verdadeiras barreiras à produtividade. E com baixa produtividade não podemos pensar em ser um País competitivo.

Como fazemos em nossas empresas temos que buscar a causa raiz se quisermos resolver os problemas. E, em nosso caso, a Educação é o passo fundamental se quisermos ter um País com futuro.

O baixo nível educacional faz com que não tenhamos representantes no Legislativo e Executivo capazes de exercer suas funções condignamente pois estes se aproveitam desta situação para, de forma populista, apresentar propostas que não visam à melhoria de suas condições de vida da população, mas apenas serem uma massa de manobra eleitoral.

Não temos programas concretos de valorização de nossos professores, de melhoria do nível do ensino médio, de um efetivo programa de Inovação em nossas Universidades. Vemos, somente, um discurso demagogo que ao invés de conduzir o ensino na preparação de profissionais de alto nível simplesmente decresce seu nível dando mais valor à quantidade de alunos que ascendem a uma Universidade ao invés da qualidade e conteúdo programático.

Ao mesmo tempo, em nosso País, vemos verdadeiras ilhas de excelência onde setores são formados por empresas de alta produtividade e competitividade, que investem em inovação, não somente em novos produtos, mas novos processos e novas formas de administração. O sucesso alcançado, nacional e internacionalmente, é devido ao nível de conhecimento de seus colaboradores. O investimento em capacitação dessas empresas é enorme, com o intuito de melhorar sempre seus processos na busca constante da Excelência Operacional.

Temos, também, Universidades que, principalmente, pela dedicação de seus corpos docentes formam excelentes profissionais, pois ensinam aos seus alunos transformar informação em conhecimento.

Nota-se um grande esforço em se formar técnicos de nível médio, tão importantes para a operação de nossas empresas.

Porém, todo este trabalho ainda é pouco, quando tratamos de um País com grandes diferenças sociais e econômicas.

Esta deve ser a nossa participação. Esta é a verdadeira revolução que o Brasil necessita. A mudança de um País se faz com pessoas capazes. Temos que estar preparados para a Quarta Revolução Industrial como um todo e não apenas em nossas ilhas de excelência, pois de nada adianta termos uma operação 4.0 e escoarmos nossa produção em estradas rodoviárias e ferroviárias, como também portos que conduzem a altos custos e baixa competitividade.

Torna-se necessário expandir a colaboração ente Empresas, Universidades e ensino médio criando programas integrados de inovação capaz de transformar o potencial de nossas riquezas naturais e nosso povo em resultados que nos leve ao crescimento.

Neste sentido, as Associações e Federações Setoriais tem papel fundamental na coordenação de programas dessa magnitude exercendo sua função de estruturar o futuro dos setores produtivos no Brasil e trazendo órgãos públicos ou privados que tenham interesse em financiar tais atividades.

Temos que dar início às mudanças.                                                                                                                                 Só assim poderemos, num futuro próximo, escolher nossos representantes com base em seus programas e exigir deles o cumprimento de suas promessas eleitorais ao invés de assistirmos discursos vazios e, algumas vezes, patéticos como estamos acostumados.

Por mais difícil que possa parecer, vamos fazer deste momento o limiar de um novo tempo que nos permita viver felizes com nossas famílias em nosso Brasil.

4 INOVAÇÃO

Por Lairton Leonardi

Em nossa última conversa afirmei que a solução para o crescimento de nosso país passa pela melhoria do nível educacional brasileiro.

Continuo com este credo, consciente que esta é uma solução consistente que possibilitará a nossos cidadãos escolher nossos governantes com mais assertividade e a nossas empresas contar com colaboradores cada vez mais bem qualificados.

No entanto está é uma solução de longo prazo.

E no curto prazo o que devemos fazer? O que podemos esperar no que resta de 2014 e para 2015?

O ano de 2014 é um ano a ser esquecido. Um crescimento pífio, uma inflação crescente, uma política econômica desencontrada que fazem com que nossas empresas devam trabalhar com muito mais afinco, com foco exclusivo no controle de custos para que, tudo dando certo, repetirmos o resultado de 2013.

Em 2015 esperamos contar com novos governantes que possam realmente trabalhar em prol do crescimento do país.

Mas não podemos nos enganar. O custo a ser pago pela total falta de planejamento dos últimos 12 anos não será baixo. De fato, o preço das tarifas públicas, energia, combustíveis tem uma tendência de alta o que pressionará ainda mais os custos de produção.

Não podemos simplesmente esperar que a nova política econômica traga de volta os necessários investimentos em infraestrutura que alavancarão o crescimento do país. Temos que ser proativos.

Se nada fizermos, teremos mais um ano com sérias dificuldades e nossos orçamentos, a serem preparados já neste último trimestre, refletirão tal situação.

Uma das possíveis soluções para sairmos deste impasse de crescimento é a adoção de processos de Inovação. Temos que ter em mente que precisamos crescer e, para tanto, temos que inovar em nossos processos, pois se continuarmos a fazer o que estamos fazendo nos últimos anos não sairemos do lugar onde nos encontramos.

Ou seja, Inovação não é somente um mecanismo para o desenvolvimento de novos produtos, mas um processo que pode e deve ser usado sempre que necessitamos implantar melhorias que nos conduzam a um crescimento, pois tudo está mudando constantemente e cada vez com mais rapidez. A concorrência global está mais intensa e o ambiente está mudando mais rapidamente, motivado principalmente pelo avanço tecnológico e fluxos de capital.

Em resumo, nossas empresas continuarão a ser atrativas para seus acionistas somente se formos capazes de acompanhar os processos constantes de mudança que ora se instalam em nível mundial.

Este é um grande desafio, pois temos que continuar eficientes e ao mesmo tempo pensar na mudança daquilo que funciona hoje para continuar funcionando, de forma ainda mais eficiente, num ambiente em constante mudança. Temos, então, que instituir em nossas empresas grupos que trabalhem com Inovação enquanto outros profissionais cuidarão dos procedimentos e processos já instituídos e que apresentem bons resultados.

Assim, conseguiremos melhorar sempre os resultados com foco em práticas de alta eficiência.

Um processo de Inovação tem vários atores que são responsáveis por várias funções, como nos propõem Fernando de Bes e Philip Kotler em seu Winning at Innovation. A proposta é que a empresa que quiser inovar, deve definir essas funções e atribuí-las a indivíduos específicos e, então, tendo estabelecido objetivos, recursos e prazos finais, deixá-los interagir livremente para criar os próprios processos.

Então, por que não propomos um modelo expandido envolvendo o Poder Executivo (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio) como Ativador com o papel de iniciar o processo de inovação, sem se preocupar com estágios ou fases. Basicamente, a missão dos Ativadores é iniciar o processo.

Também o BNDES como Facilitador, cuja função é a instrumentação e patrocínio necessário à medida que o processo de inovação avança.

As Associações Setoriais e Federações Industriais seriam os Criadores que deveriam produzir ideias para o restante do grupo. Sua função é conceber novos conceitos e possibilidades e procurar novas soluções em qualquer ponto do processo. Por exemplo, o que fazer para melhorar a competitividade do país.

Em seguida, as empresas assumiriam seu papel de Desenvolvedores das ideias e Executores das ações.

De fato, esta ideia não é nova. O Plano Brasil Maior previa tais ações, mas de forma pouco estruturada. Consequentemente os resultados foram pouco satisfatórios.

Não digo que este trabalho é simples. De fato, uma situação complexa, como a que vivemos, deve ter um tratamento sistêmico e a Inovação é um processo que busca unir especialistas para que juntos possam trazer soluções que sejam duradouras. Mais uma vez, as Associações devem assumir seu papel e inciar o processo propondo um trabalho com todos os atores envolvidos.

Revolução

Por Lairton Leonardi

Ultimamente temos nos deparado com notícias pouco otimistas sobre o nosso País.

Problemas de malversação do dinheiro público; nosso Poder Executivo com uma péssima administração em todas as áreas, na economia, na política internacional, na infra- estrutura, na saúde; culminando com o Manual da FIFA que alerta aos estrangeiros que aqui virão para a Copa do Mundo que nós, brasileiros, não obedecemos leis de trânsito, nem mesmo respeitamos filas, ou seja somos mal-educados. Alerta sobre a necessidade de se prevenir contra a AIDS e até o idioma falado em nosso País, que para a FIFA é o “brasileiro” segundo eles uma derivação do Português e não do Espanhol.

Triste, não é mesmo!!

Cabe, então, uma reflexão: Como chegamos a isto e o que fazer para melhorar.

Se fizéssemos uma análise SWOT de nosso Poder Executivo, verificaríamos que sua Força é a articulação política, pois emprega meios pouco convencionais para controlar o Poder Legislativo, ou seja através do aliciamento de partidos políticos (também conhecido como “Mensalão”) neutraliza o Legislativo, tão importante para qualquer regime democrático. Agora, com fiéis representantes no Poder Judiciário, tenta dominá-lo, para que, assim, tenha o controle total do País. Além disso, o Poder Executivo, tem a extrema competência de ludibriar a população, principalmente a mais carente, com Planos e Bolsas que convencem aquela população que isto basta para seu crescimento.

Sua Fraqueza reside no fato de que seus membros, desde a Presidente, seus Ministros até escalões inferiores, não são pessoas preparadas para exercer os cargos a eles confiados. Logo, como mencionado anteriormente, os resultados da administração do País são lamentáveis, e nada é feito para melhorar, pois aparentemente, o que realmente importa é estar no poder.

Oportunidade que temos é fortalecer e assegurar que nosso País seja um dos mais importantes no cenário mundial. Começando com uma economia interna forte que garanta nossa competitividade internacional, deixando de ser um País do futuro para ocupar o lugar de destaque que realmente merecemos através de nosso trabalho.

A maior Ameaça é que o mundo vive uma crise. Alguns países trabalham arduamente para superá-la e voltar a crescer, outros, como o nosso, nada fazem e poderão sofrer ainda mais, pois a saída da crise mundial exige competência e produtividade.

Porém este governo, ou partido político, que aí está por 12 anos não tomou o poder a força. Ele foi eleito!!! E o que tudo indica será reeleito mais uma vez.

Isto mostra que não estamos preparados para eleger nossos representantes, pois nos falta discernimento na escolha. Ainda a maior parte de nossa população acredita em promessas vazias, ou pior, se contenta, com programas chamados de populares que ao invés de promover a distribuição de renda, como deveriam, na verdade nada mais são do que “mesadas” para amenizar o sofrimento de um povo e controlá-lo.

Em resumo, falta Educação ao povo brasileiro, pois somente com Educação é que seremos mais exigentes e estaremos imunes a políticos populistas, pois seremos muito mais críticos na escolha.

Como há anos vem dizendo o Senador Cristóvão Buarque, esta é a verdadeira revolução, a Revolução pela Educação!!

De fato, carecemos de dois tipos básicos de Educação.

A primeira é de formação, ou seja a Educação Familiar. Neste caso, cabe aos líderes das principais religiões,o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo orientar seus fiéis e mostrar quão importante é o núcleo familiar e seus princípios na formação de uma comunidade e um País forte.

Também, aqui, caberia a grandes anunciantes evitar o patrocínio a programas televisivos que só promovem a promiscuidade e relações nefastas entre as pessoas. O fato de não apoiar este tipo de programa já seria um grande passo.

A segunda é a Educação que leva a informação e o conhecimento às pessoas, ou seja a Escola. De fato, seria inocente pensar que um governo como o atual que manipula a opinião pública investiria em nossas Escolas e Professores.

E é exatamente neste ponto que as empresas e empresários podem e devem contribuir.

Temos que nos esforçar em desenvolver nossos projetos com nossas Universidades, promovendo uma efetiva integração ente a Academia e as Empresas. Estaremos, assim, gerando Conhecimento, contribuindo para a melhoria de nosso ensino universitário e adicionando valor às nossas empresas.

Mas só isto não basta. O nosso ensino fundamental e médio também são muito deficientes.

Temos que nos esforçar para contribuir com as Escolas nas comunidades onde atuamos abrindo a oportunidade a uma maior especialização dos Professores e proporcionando uma melhor estrutura educacional.

De fato, muitas empresas já tem esta prática. Mas ainda é pouco!

Todos temos que estar engajados nesta “revolução”

Não podemos pensar em empresas ricas em um País pobre ou buscar competividade se não temos infraestrutura, ou pessoas bem preparadas em cada atividade profissional. O Gerenciamento do Conhecimento é feito com base em pessoas.

Torna-se necessário conectar o progresso das empresas com o progresso social, fundamentado na Educação, ou seja, como afirma Porter, “aprender a gerar valor compartilhado é o maior desafio de nossas empresas”

A tão almejada Sustentabilidade que todos buscamos passa obrigatoriamente pela Social, sem esquecermos da Econômica e Ambiental.

O apoio a Educação deve ser nosso maior objetivo quando falamos de Sustentabilidade Social. Neste sentido as Associações Setoriais tem também um importante papel, pois podem chamar para si a articulação necessária para que o Setor invista em Educação tornando o trabalho muito mais efetivo, uma vez que pode agregar empresas de todos os portes nesta jornada importante para o nosso País.

Este é um trabalho de longo prazo que busca uma solução definitiva a um mal que vem afligindo nosso Brasil há anos. Não estamos falando de um simples patrocínio, mas criar condições para estabelecer um processo auto sustentável de Inovação Social.

Nosso curto prazo já está comprometido. Se escolhermos ficar com os governantes que aí estão, vamos amargar mais quatro anos de retrocesso. Se por ventura a oposição conseguir ganhar o poder mesmo com sua atuação tímida (ou conivente?) terá que tomar medidas tão amargas para consertar 12 anos de incompetência que possivelmente não serão reeleitos em 2018, a não ser que nossa população entenda os sacrifícios que serão necessários.

Assim, nos resta “driblar” a crise, como estamos fazendo, com um trabalho voltado a produtividade, eliminação de desperdício com foco na efetividade de nossos processos sejam de produção ou administrativos. Porém temos que começar nossa Revolução pela Educação para em 2018, 2022, 2026 possamos ter nosso povo votando em representantes que realmente trabalhem pelo País.

Competitividade e Gerenciamento do Conhecimento

O QUE ESPERAR PARA 2014 Mais um ano se inicia e enfrentamos sempre as mesmas incertezas. A economia estagnada, a inflação crescente, nossos governantes focados no curtíssimo prazo sem um plano de crescimento, que deveria passar pelo investimento em infraestrutura e educação. Dois fatores são primordiais para a Competitividade de um País. Em primeiro lugar a Regulamentação, ou seja, a economia não pode depender de atividades informais que não geram impostos e benefícios para a toda a sociedade. E os impostos devem ter sua carga distribuída de maneira inteligente a fim de promover o desenvolvimento dos mercados e não inibir seu crescimento. As leis trabalhistas devem zelar pelo bem estar dos trabalhadores, mas não podem com isso, serem burocráticas e colocar obstáculos para as empresas. Também a Produtividade do País é fundamental para alavancar e promover o crescimento econômico. Não se pode imaginar um País com baixa produtividade e, consequentemente, alto custo de produção, tentando ocupar uma posição de destaque no cenário mundial. Uma boa parte das empresas brasileiras são produtivas da “porta para dentro”, ou seja, buscam a excelência de suas erações, no entanto esbarram na falta de infraestrutura, a enorme e mal distribuída carga tributária, e a excessiva burocracia que envolve todos os processos empresariais em nosso País. Outras, principalmente as pequenas e médias empresas, além dos obstáculos criados pela inépcia governamental, recem de uma melhoria em suas operações para se tornarem mais produtivas. A produtividade de um País é baseada na excelência operacional de pequenas, médias e grandes empresas e este é o passo fundamental para que possamos ter um Brasil competitivo. Não vamos nos ater ao que deve ser feito para que possamos ter um País cuja a regulamentação seja moderna e voltada para a competitividade e desenvolvimento. Porém, devemos fazer uma importante análise sobre como buscar constantemente a excelência em nossas operações industriais e melhorar sempre a competitividade. Cabe, então, uma pergunta: O que é fundamental para a busca da melhoria contínua em nossos processos empresariais? A resposta é o Gerenciamento do Conhecimento. Há tempos a educação formal substituiu a experiência e prática como fonte de aprendizado. A produtividade só é alcançada se formos capazes de executar nossos trabalhos baseados em conceitos e teorias. Ou seja, gradativamente Capital, Terra e Mão de Obra dão lugar ao Conhecimento como o principal meio de produção e, os trabalhadores manuais que fazem o que lhes mandam, abrem espaço a profissionais com alta autonomia, com disciplina e responsabilidade na execução de qualquer tarefa. Assim, é de se esperar que o profissional que desenvolve seu Conhecimento terá uma empregabilidade cada vez maior e um valor de mercado crescente, pois sua contribuição às empresas será de alto valor. Se nós buscamos Produtividade e Competitividade, temos que contar com profissionais do Conhecimento. Porém, atualmente em nosso País, vemos uma carência educacional que faz com que tenhamos uma escassez, cada vez maior, de técnicos em diversas áreas. Como então, encarar esta dualidade, pois necessitamos de profissionais gabaritados e enfrentamos tal carência educacional. A solução passa por uma ação de curto prazo, na qual os Líderes empresariais devem criar organizações cujo foco seja o desenvolvimento e gerenciamento do Conhecimento, pois eles são profissionais do Saber que devem buscar fontes de Conhecimento, interno e externo à suas empresas, em diversas áreas e difundi-las dentro de suas estruturas. A longo prazo, estes mesmos Líderes através de Associações, Federações que representam seus Setores, devem interagir com as Universidades na busca do enriquecimento dos currículos de seus cursos para que atendam suas necessidades futuras com o objetivo de alcançar e aprimorar sempre a Produtividade e Competitividade. Isto será alcançado não somente com base na informação que tais centros do Saber podem passar aos futuros profissionais, mas principalmente na formação com base no Conhecimento.

COMPETITIVIDADE EM SUA AMPLITUDE

Por Lairton Leonardi

O QUE ESPERAR PARA 2014

Mais um ano se inicia e enfrentamos sempre as mesmas incertezas.

A economia estagnada, a inflação crescente, nossos governantes focados no curtíssimo prazo sem um plano de crescimento, que deveria passar pelo investimento em infraestrutura e educação.

Dois fatores são primordiais para a Competitividade de um País.

Em primeiro lugar a Regulamentação, ou seja, a economia não pode depender de atividades informais que não geram impostos e benefícios para a toda a sociedade. E os impostos devem ter sua carga distribuída de maneira inteligente a fim de promover o desenvolvimento dos mercados e não inibir seu crescimento. As leis trabalhistas devem zelar pelo bem estar dos trabalhadores, mas não podem com isso, serem burocráticas e colocar obstáculos para as empresas.

Também a Produtividade do País é fundamental para alavancar e promover o crescimento econômico. Não se pode imaginar um País com baixa produtividade e, consequentemente, alto custo de produção, tentando ocupar uma posição de destaque no cenário mundial.

Uma boa parte das empresas brasileiras são produtivas da “porta para dentro”, ou seja, buscam a excelência de suas erações, no entanto esbarram na falta de infraestrutura, a enorme e mal distribuída carga tributária, e a excessiva burocracia que envolve todos os processos empresariais em nosso País.

Outras, principalmente as pequenas e médias empresas, além dos obstáculos criados pela inépcia governamental, recem de uma melhoria em suas operações para se tornarem mais produtivas.

A produtividade de um País é baseada na excelência operacional de pequenas, médias e grandes empresas e este é o passo fundamental para que possamos ter um Brasil competitivo.

Não vamos nos ater ao que deve ser feito para que possamos ter um País cuja a regulamentação seja moderna e voltada para a competitividade e desenvolvimento. Porém, devemos fazer uma importante análise sobre como buscar constantemente a excelência em nossas operações industriais e melhorar sempre a competitividade.

Cabe, então, uma pergunta: O que é fundamental para a busca da melhoria contínua em nossos processos empresariais? A resposta é o Gerenciamento do Conhecimento.

Há tempos a educação formal substituiu a experiência e prática como fonte de aprendizado. A produtividade só é alcançada se formos capazes de executar nossos trabalhos baseados em conceitos e teorias.

Ou seja, gradativamente Capital, Terra e Mão de Obra dão lugar ao Conhecimento como o principal meio de produção e, os trabalhadores manuais que fazem o que lhes mandam, abrem espaço a profissionais com alta autonomia, com disciplina e responsabilidade na execução de qualquer tarefa.

Assim, é de se esperar que o profissional que desenvolve seu Conhecimento terá uma empregabilidade cada vez maior e um valor de mercado crescente, pois sua contribuição às empresas será de alto valor.

Se nós buscamos Produtividade e Competitividade, temos que contar com profissionais do Conhecimento.

Porém, atualmente em nosso País, vemos uma carência educacional que faz com que tenhamos uma escassez, cada vez maior, de técnicos em diversas áreas.

Como então, encarar esta dualidade, pois necessitamos de profissionais gabaritados e enfrentamos tal carência educacional.

A solução passa por uma ação de curto prazo, na qual os Líderes empresariais devem criar organizações cujo foco seja o desenvolvimento e gerenciamento do Conhecimento, pois eles são profissionais do Saber que devem buscar fontes de Conhecimento, interno e externo à suas empresas, em diversas áreas e difundi-las dentro de suas estruturas.

longo prazo, estes mesmos Líderes através de Associações, Federações que representam seus Setores, devem interagir com as Universidades na busca do enriquecimento dos currículos de seus cursos para que atendam suas necessidades futuras com o objetivo de alcançar e aprimorar sempre a Produtividade e Competitividade. Isto será alcançado não somente com base na informação que tais centros do Saber podem passar aos futuros profissionais, mas principalmente na formação com base no Conhecimento.